Cada vez mais temos pacientes diagnosticados com diabetes, porém mal controlados.
As novas diretrizes das associações de diabetes no mundo todo tem recomendado que sejamos mais incisivos no tratamento, evitando a inercia terapêutica.
Os novos medicamentos vieram para ajudar no controle da diabetes e evitar complicações até a morte.
Numa fase inicial, hoje, além da Metiformina, os inibidores da SGLT2 são colocados precocemente, e com isso há uma melhora nos controles da glicemia e prevenção das doenças cardiovasculares e renais presentes do paciente diabético, além de evitar o ganho de peso.
Quando precisamos de maiores controles, os inibidores de DPP4 entram como colaboradores de uma melhor evolução e prevenção das complicações.
Também foi lançado um medicamento que associa um Agonista do receptor de GLP1 com uma insulina basal. Essa composição é capaz de melhorar os controles com dose baixa dos dois componentes, sem grandes ajustes de doses, evitando as hipoglicemias e levando a uma proteção renal efetiva da Liraglutida (agonista do receptor do GLP1), reduzindo os desfechos adversos cardiovasculares e diminuindo as internações por problemas cardíacos, confirmados em trabalhos com a insulina basal (degludeca).
Portanto, devemos ter a preocupação de orientar nossos pacientes diabéticos para uma real aceitação da doença, um cuidado especial com a dieta e principalmente o uso de medicamentos adequados a cada fase de evolução da doença, assim como controles de exames pelo menos quatro vezes ao ano com o médico endocrinologista. Assim é possível evitar que as complicações apareçam de forma precoce.